sábado, 4 de maio de 2019

Lírio-do-Vale


A ampulheta que mede o tempo
Tão incerta é a razão da vida
Dias e noites estão passando
E os sentimentos não são decifrados

Oh! Lírio-do-vale,
Cultivada sob meia-sombra
A volta da felicidade
Até hoje não decifrada

O cortejo da solidão
Que permanece todos os dias
O canto das gaivotas, o som das ondas
A calmaria do mar não condiz com meu coração

Oh! Lírio-do-vale,
Quando te vejo
Sinto o desejo
De cultivar tuas raízes, desabrochando em flores.

Raquel Bruçó

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